terça-feira, 19 de maio de 2009

O prometido é devido

Conforme tinha prometido, aqui estão alugmas fotos da minha viagem à Costa Rica e a Bocas del Toro.
Começo pelo lugar onde dormi em San josé


Parece-vos bem?? A mim também me pareceu.
A fotografia que se segue é a fachada o Teatro Nacional de San José, tal como a fachada, o interior(a sala de espectáculos e de recepção) é verdadeiramente belo.


O vulcão de Írazu, é um lugar intrigante....

A Praça da Catedral de San José, outro lugar de interesse daquela cidade.

E aqui está a própria da Catedral Metropolitana de San josé.

Entre a foto anterior e a que vem passou-se uma noite e uma viagem de 4 horas de autocarro. Mas aqui está a praia de Porto Viejo, teoricamente uma das melhores praias do Caribe. Eu tinha que lá ir quando chuvia...pois!

E cheguei à fronteira!! A ponte entre a Costa Rica e o Panamá! Para ser franco, a somar ao facto de ser a fronteira, foi um desafio ao medo das alturas....

A foto seguinte mostra a próxima paragem na minha viagem: Almirante, o porto onde apanhei a lancha para Bocas del Toro.


E, cheguei finalmente a Bocas del Toro, aqui estão algumas fotos da cidade.


O hotel Cayo Zapatilla foi, então, a minha residência durante a minha curta estadia em Bocas del Toro.
Mas como Bocas é famosa pelos vários lugares de interesse que rodeiam a ilha principal, aqui estão alguns:
1. A entrada da lagoa dos Golfinhos
2. A lagoa das Rãs vermelhas. Garanto que são uns bichinhos muito simpáticos...

3. O meu lugar preferido de toda a região de Bocas, a praia das estrelas.


4. O último lugar de todos, o aeroporto: o mais pequeno que já vi.

5. Deveria de ser o sítio número 3, mas como não tenho máquina fotográfica à prova de água, aqui estão umas fotos do ar do recife de coral, onde tive a oportunidade fazer mergulho.



Até à próxima Bocas...
Obrigado por tudo

terça-feira, 12 de maio de 2009

Tem que sair do País!

Era dia 23 de Abril quando, finalmente, soube respota do serviço de emigração do Panamá sobre o meu pedido de extenção do visto. A resposta foi curta e um tanto frustante, mas tal como se costuma dizer: o que não nos mata, torna-nos mais fortes.
"Tem que sair do país", esta foi a resposta que me deram. Curta, assertiva e acima de tudo desafiante.
Faltavam 6 dias para o meu visto caducar, e tinha passado um mês desde que começara a juntar a "papelada" necessária para pedir o meu visto, e agora isto...que frustação...e faltavam 6 dias...
Olhei para o calendário, teria que sair no dia 29, uma quarta-feira - Bolas! Não dava jeito nenhum, além de ser a meio da semana(se bem que sexta-feira, dia 1 de Maio era feriado), era final do mês, ou seja, tinha que sair na altura em que temos mais trabalho, por ser fim do mês! Bolas!
Mas tudo acabou por funcionar. Primeiro tive que pedir ao Bial a quinta-feira, coisa que não demoraram nem um dia a aceitar. E pronto estava feito ía ter um fim de semana de 4 dias! Wee!
Ora bem e para onde vou agora?? Boa pergunta. A primeira coisa que me veio à cabeça foi ir até Monterrey onde a minha irmã está neste momento, mas infelizmente para ela não lhe dava jeito porque tinha um teste na segunda-feira seguinte. Uma pena, embora compreenda perfeitamente, "valores mais altos se levantam."
Então para onde ir? Ocorreu-me, depois de pensar um pouco no assunto que a Costa Rica seria uma rica ideia, pois.... Melhor! Que tal ir até San José(capital costarriquenha) e vir de autocarro até ao Panamá, entrar pela fronteira de Sixaola-Guabito, e visitar a provincía do Panamá que mais aparece nos guias turísticos: Bocas del Toro (e de facto é algo que eu considero um "must to go", mas lá chegarei).
E já só faltavam 4 dias, tinha ainda que organizar tudo. Como diria o Fernando Pessoa, em versão adaptada, acerquei-me da secretária e comecei a pesquisar trinta-e-tal coisas afio. Onde ficar? Como chegar? (Esta era facíl e sem grandes hipóteses de escolha, teria que sair no dia 29 de Abril no avião que saísse mais tarde para San José.) Como ir de San José para Bocas de Toro? (A concretização da resposta a esta pergunta converteu-se numa autêntica aventura, atrevo-me mesmo a dizer que no final tratou-se de um desafio à minha "zona-de-conforto")Onde ficar em Bocas del Toro? Como voltar para a Cidade do Panamá?
Em poucas palavras, tinha que começar a fazer checks na lista o quanto antes. E assim foi.
Às 6 da tarde do dia 25 de Abril (sábado), já tinha avião para San José, estadia la, sabia como tinha que fazer para chegar a Sixaola e atravessar a fronteira .
Quando digo atravessar a fronteira, é literalemtne atravessar, ou seja, a pé! Pois, isto para quem está habituado a andar sempre de avião e nem precisar de Passaporte na maioria das vezes, é algo raro! Ter que estar na fila para sair do país, atravessar uma ponte a pé, e valha-me Jesus, José, Maria e todas a s figuirinhas do presépio, porque aquela ponte é do pior! Para depois voltar a estar na fila para poder entrar no outo país...é algo que não estava nos planos recentes!
Mas voltando à organização da viagem, como estava a dizer, Sábado à noite já tinha o meu plano de viagem traçado. Sabia inclusivé o que fazer, visitar e a onde ir em cada lugar. (Porreiro pá!)
Devo dizer que toda esta eficiência se deveu a mim, mas também à pressão do tempo, e a uma não tão grande assim mas eficiente rede de contatos que tenho aqui por estas bandas, e claro ao "Lonly Planet Book for Central America" (as coisas que esta gente inventa!! mas úteis, muito úteis!)
E, chegou o dia: 29 de Abril; e cá vou eu para mais uma aventura!
Ora como já estávamos na "era H1N1" quando cheguei a San José, no aeroporto só faltou dizerem-me: "a sala de operações fica naquela direcção, vamos abri-lo ao meio de imediato". Sim, porque em San José os funcionários não estavam de máscara, estavam vestidos dos pés à cabeça com roupas de médico.
AH! Tinha-me esquecido, mas consegui inclusivé arranjar através de portas e travessas um serviço de transfer do aeroporto para o hostel, que me saiu uma pexincha. Assim, quando saí do aeroporto (saí mesmo, por em San José não há àrea de chegadas, vai tudo para a rua), lá estava um casal todo simpático com um letreiro a dizer VIEIRA na mão, e outro igual no táxi que o senhor possui. Fixolas, não?!
Bem, os dois dias passados em San José foram espectaculares! O hostel era impecável (a não ser as duas baratonas que vi no último dia na casa de banho...mas como já estava mesmo de saída, vou continuar a dizer que era um bom lugar para ficar...whatever..), e a cidade pareceu-me mais acolhedora que, a frenética, Cidade do Panamá. É na verdade, é uma cidade mais ao estilo europeu, as lojas são lojas e não armazéns, existem passeios e até passadeiras, e ainda semaferos para peões (upa, upa!!). Sim, San José pareceu-me muito bem para América Central. O centro conta com um teatro que é uma réplica do de Milão, embora mais pequeno; uma catedral bastante bonita que preserva uma arquitectura colonial interessante, praças e outros pontos de interesse. Daí do centro pode-se apanhar um autocarro até a um dos vários vulcões da Costa Rica. Eu fui a Irazú, em três palavras: valeu a pena. É um lugar muito interessante, e faz frio! Já nem me lembrava do frio! Essa é outra coisa boa na Costa Rica, o clima é mais ameno que é como quem diz, não é um forno como o Panamá.
Estavamos a 30 de Abril, e eu queria vir para Bocas no dia 1 de Maio, portanto havia ainda que comprar o bilhete de autocarro até à fronteira de Sixaola. Quando lá cheguei recebi outra notícia interessante: "só temos lugar para ir de pé, a menos que queira ir noutro mais tarde." QUE?? Ir de pé, 6 horas de autocarro!! Não dá! Mas se não apanhasse aquele não chegaria a Bocas a tempo, porque depois de Sixaola, tinha que atravessar a fronteira, apanhar outro autocarro até ao porto de Almirante e daí uma lancha até Bocas del Toro. Sim, Bocas del Toro fica na Ilha de Colón, a maior do aqrquipélago de Bocas del Toro.
Ok, que venha então o bilhete para ir de pé. Bem no final das contas até tive sorte, porque consegui ficar sentado nos degraus da porta traseira do autocarro. (Nada mal para o que me tinham apresentado no dia anterior.) A viagem passou-se bem, e acabei por passar por sítios bastante bonitos, desde atravessar a cordelheira central da Costa Rica que é uma autêntica floresta virgem tropical, até seguir rente às praias da costa do Caribe, tudo se passou realtivamente bem; na verdade tudo aquilo se estava a converter num desafio aos meus limites. Eu que só estava acostumado a viajar até então de avião e com táxi até ao hotel...
Chego à fronteira, um lugar estranho metido nos confins do mundo. Olho para o outro lado do rio e quase que tive a sensação de estar a chegar casa.
Havia fila para atravessar a fronteira, e também para entrar no Panamá do outro lado da ponte. Isso valeu-me 3 horas de espera no total, para obter aquilo que tinha sido a razão principal da minha viagem: o novo e válido visto.
Mas a viagem continuou, depois da referida ponte que não é grande mas também não é grande coisa, de ter apanhado o autocarro para Almirante e a lancha para Bocas del Toro, econtrei-me finalmente no Hotel Cayo Zapatilla. Um lugar recomendado pela Balkys, o sufciente para duas noites.
Bocas del Toro é maravilhoso, mas houve um senão: chuvia. Porém, isso não impediu que fizesse uma visita de barco por todos os pontos turísticos da zona. Eramos sete para uma visita programada para 12, mas como chuvia ninguém se atreveu a sair. Confesso que me senti um pouco frustado no ínicio. Bocas é conhecida pelas praias paradisíacas, pelo ambiente caribenho...eu estava lá e chuvia! Mas a verdade é que acabou por ser muito merecedor do esforço, a meio do dia o céu abriu e o sol voltou e o que já era bonito, mais bonito ficou. As praias, essas, são de facto lindas e de água transparente, a vila é pitoresca e mantém um carisma particular, nomeadamente no que respeita à arquitectura. Sim, Bocas del Toro é merecedora do título de uma das melhores extâncias de balenhares do mundo.
Antes que me esqueça, Bocas del Toro adquiriu este nome devido a uma rocha que fica no meio do mar que ao que parece tem a forma de um touro de boca aberta. Eu bem que olhei para a rocha mas de boi vi pouco ou nada. Efim..deve ser mal de mim...
Infelizmente a hora de regressar chegou no dia seguinte. O avião saía do aeroporto mais pequeno que alguma vez vi, onde só existia uma banca de check-in e onde a pista era usada para a práctica de desportos quando não havia voos. É verdade, no final da pista fica o campo de futebol da cidade, com bancadas e tudo.
E voltei finalmente ao Panamá, depois de uma hora de voo, que se converteu em duas e meia por causa do mau tempo que fazia na cidade, e que nos obrigou a andar às voltas no ar até nos darem premissão de aterragem. A viagem foi péssima, o avião era ruidoso e não muito recente...mas não houve turbulência., o pior mesmo era o ruído que os moteres a hélice faziam.
O texto já está longo e eu estou a rezar para que o sinal manhoso que apanho da casa do vizinho me deixe publicar esta mensagem. Portanto, prometo que assim que possa hão-de aparecer por aqui umas fotos que possam complementar a descrição deste meu fim de semana tão emocionante que resultou da emigração do Panamá me ter posto na rua.
Obrigado por tudo.