domingo, 27 de janeiro de 2013

Blended is here!


Ao vigésimo sexto dia do mês primeiro, passados dois mil e treze sóis do  advento, realizou-se na  muy nobre cidade a que os romanos chamaram de Ulissipono, protegida pelas Tágides do Tejo, uma magnífica ceia do grupo de Mestrados Executivos de Marketing Digital, Marketing Desportivo e Integrated Brand Management  (estes últimos são finos, têm um nome estrangeiro!)

E neste momento estão todos vocês, que eu espero que nem por isso sejam muitos (porque se forem, por favor, arranjem uma vida em vez de perderem tempo com devaneios de um "tonto e um javardo que tem cara de piquete de gás que passou o dia com a cabeça enfiada dentro da pia da vizinha", como diria o Pessoa), a pensar: "Mas que raio vem a ser isto?"

Bem para aqueles que não conhecem este é o meu blog!

Aparte disto, e escrevo por uma razão muito especial. Se até ontem pensava ter feito um investimento acerto, hoje (apesar do Sr. Vinho que tira a perpendicularidade às linhas verticais e horizontais) digo, mais consciente do que a minha mente, que dei um passo muito acertado.

Mas voltemos à magnífica ceia, tivemos o descanso (mental, pelo menos) do guerreiro que nos era merecido. E houve tempo para tudo:

As hostes abriram com a vitória de um club, que para alguns é uma pátria, o que fortaleceu logo o bom humor de uma boa parte. Para o organizador, não faltaram elogios ao local e ao trabalho, portanto este também ficou contente. Para o membro mais expressivo, e certamente um dos mais inteligentes, não se pouparam em comentários lisonjeadores da indumentária, vulgo: "piropos". E, por graça, este membro mostrou a sua enorme generosidade ao afirmar que o próximo encontro, que será a propósito do seu aniversário reverterá com receitas para uma associação. O que, de resto, deixou outro membro particularmente feliz, pois este último tem desenvolvido de forma bem suada um trabalho exemplar junto de uma comunidade tão rica em afectos. Outro ainda faziam rescaldos de experiências de um desporto não pronuncio porque a minha ignorância é de tal forma grande nessa área que nem o nome sei escrever, mas porque estes meus amigos são muito apaixonados. E outros ainda gargalhavam com as ironias feitas à custa das peripécias de uma convivência quase diária num edifício que começa por "I" e acaba em "ndeg".

E enquanto a conversa rolava, entre um copo vazio e um outro já cheiro (Afinal como diz a Simone de Oliveira: "se os excessos não forem grandes excessos são o que dão sabor à vida."), apercebi-me de uma coisa: descobríamo-nos todos de uma forma mais afável, mais genuína, mais sincera, mais alegre, mais humana.

E depois, foi rir, dançar, e gargalhar até que a voz doesse, e as pernas pedissem descanso!

Aquele abraço,

Tozé Vieira

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