Ao
vigésimo sexto dia do mês primeiro, passados dois mil e treze sóis do advento, realizou-se na muy nobre cidade a que os romanos chamaram de
Ulissipono, protegida pelas Tágides do Tejo, uma magnífica ceia do grupo de Mestrados
Executivos de Marketing Digital, Marketing Desportivo e Integrated Brand
Management (estes últimos são finos, têm
um nome estrangeiro!)
E
neste momento estão todos vocês, que eu espero que nem por isso sejam muitos
(porque se forem, por favor, arranjem uma vida em vez de perderem tempo com
devaneios de um "tonto e um javardo que tem cara de piquete de gás que
passou o dia com a cabeça enfiada dentro da pia da vizinha", como diria o
Pessoa), a pensar: "Mas que raio vem a ser isto?"
Bem
para aqueles que não conhecem este é o meu blog!
Aparte
disto, e escrevo por uma razão muito especial. Se até ontem pensava ter feito
um investimento acerto, hoje (apesar do Sr. Vinho que tira a perpendicularidade
às linhas verticais e horizontais) digo, mais consciente do que a minha mente,
que dei um passo muito acertado.
Mas
voltemos à magnífica ceia, tivemos o descanso (mental, pelo menos) do guerreiro
que nos era merecido. E houve tempo para tudo:
As
hostes abriram com a vitória de um club, que para alguns é uma pátria, o que
fortaleceu logo o bom humor de uma boa parte. Para o organizador, não faltaram
elogios ao local e ao trabalho, portanto este também ficou contente. Para o
membro mais expressivo, e certamente um dos mais inteligentes, não se pouparam
em comentários lisonjeadores da indumentária, vulgo: "piropos". E,
por graça, este membro mostrou a sua enorme generosidade ao afirmar que o
próximo encontro, que será a propósito do seu aniversário reverterá com
receitas para uma associação. O que, de resto, deixou outro membro
particularmente feliz, pois este último tem desenvolvido de forma bem suada um
trabalho exemplar junto de uma comunidade tão rica em afectos. Outro ainda
faziam rescaldos de experiências de um desporto não pronuncio porque a minha
ignorância é de tal forma grande nessa área que nem o nome sei escrever, mas
porque estes meus amigos são muito apaixonados. E outros ainda gargalhavam com
as ironias feitas à custa das peripécias de uma convivência quase diária num
edifício que começa por "I" e acaba em "ndeg".
E
enquanto a conversa rolava, entre um copo vazio e um outro já cheiro (Afinal
como diz a Simone de Oliveira: "se os excessos não forem grandes excessos
são o que dão sabor à vida."), apercebi-me de uma coisa: descobríamo-nos
todos de uma forma mais afável, mais genuína, mais sincera, mais alegre, mais
humana.
E depois, foi rir,
dançar, e gargalhar até que a voz doesse, e as pernas pedissem descanso!
Aquele abraço,
Tozé Vieira
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