sábado, 17 de abril de 2010

O verdadeiro lado do amuleto da sorte...

Poderia explicar o título que dei a este post, mas permitir-me-ão o silêncio, na expectativa de que quem saiba o significado, seja a quem dedico este texto.

Seriam necessárias muitas linhas, e muitas mais páginas, para que eu pudesse contar a história detalhada da época que agora termina do Carnide Clube. Por isso, decidi fazer este post sobre o que me ficou, e não sobre o que verdadeiramente aconteceu.

Aparte: estou a escrever agora por cheguei há pouco tempo a casa, e tal como uma vez me disseram, ou as coisas se fazem já, ou já não se fazem...Como a foto de grupo meninas...essa viverá somente na memória de cada um de nós...

Mas retomando a conversa, este post refere-se a uma espaço temporal que vai desde o dia do ínicio da época até ao dia de hoje. Na realidade é para mim díficil de estabelecer uma linha cronológica para tudo isto...mas vamos então ao que interessa.

E o que interessa, é que esta foi para mim uma época excelente. Talvez não saibam disto meninas, mas mais do que terem ganho, perdido ou simplesmente jogado jogos de futsal, voces ocuparam um lugar na agenda da minha vida que de tão vazia que está até os dias se confundem.

É verdade, aquilo que começou por seu uma tarefa de cortesia, ao ir ver os jogos da Pitbull, cresceu, tornou-se mais forte, converteu-se em vício e depois em necessidade!

Talvez seja como disse o Fernando Pessoa: "primeiro estranha-se e depois entranha-se".

Talvez...tenha sido isso...

Mas para mim foi ainda mais! Foram as conversas fiadas durante os jogos, e depois dos mesmos... Foram os sons das gargalhadas provocados por uma qualquer trivialidade que me ficaram... Foram, em poucas palavras, o conhecer de uma grupo de pessoas todas diferentes, e nunca todas iguais, mas que se reuniam por uma e uma só razão: o prazer de jogar à bola.

E minha gente, voces tornaram-se tão grandes na minha existência, que de resto é capaz de entediar até o mais existencialista dos autores, que dei por mim a fazer coisas que jamis me haviam passado pela cabeça: assistir a todos os jogos que foi possível, e ainda ficar triste por não ir aos restantes; gritar "chuta!" de uma bancada de pavilhão desportivo (OH Meu deus! Como tal atitude era recondita em mim antes deste grupo de pessoas todas diferentes, e nunca todas iguais, mas que se reuniam por uma e uma só razão: o prazer de jogar à bola!), etc.

E depois deste churrilho de babuseiras, vem a melhor parte: a aceitação que recebi todas e cada uma de vós!

Muito obrigado por isso... e por tudo o resto!

Pelos momentos sofridos, pelas alegrias das vitórias, pela coragem de enfrentar as derrotas, pelos convites para jantar, pelas gargalhadas que dei, pelas histórias perolescas que escutei...enfim, obrigado por tudo o que disse, e por tudo o que me escapa aqui, neste momento, da memória...


E vou terminar, o texto vai largo, e a minha veia pseudo-freudiano-melancolica vem à tona cada vez que escrevo mais que três linhas seguidas...

Apenas quero dizer que nesta foto não se veêm os rostos, mas sim os bons momentos de um grupo de pessoas todas diferentes, e nunca todas iguais, que se reuniam por uma e uma só razão: o prazer de jogar à bola!

A todos aquele abraço!

Obrigado por tudo.

1 comentário:

  1. Muito interessante este artigo!
    Um grupo de coragem e um apoiante corajoso e estimulador!
    Boa Sorte a todos! As caras vêm-se desde que haja ampliação.
    Particularmente aos meus filhos um beijinho doce e ao restante grupo aquele abraço caloroso,
    AMV

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